Não, nem todos!
Basicamente existem 3 tipos de óleos de corte:
1 – óleos Inteiros ou puros, são óleos que se utilizam sem serem diluídos em água. São normalmente utilizados em máquinas com operações exigentes. Para fazer furações profundas, por exemplo.
São óleos com elevadas capacidades lubrificantes, o que se traduz numa elevada durabilidade das ferramentas de corte.
As desvantagens são os custos mais elevados, o desempenho ambiental, a limpeza da máquina e a segurança de operação.
2 – óleos M.Q.L. – Minimal Quantity Lubrication Tal como os anteriores são óleos inteiros, mas são utilizados em operações muito específicas, em que a ferramenta é gerida por forma a ser utilizada uma pequena quantidade de óleo. Geralmente estas operações são pouco exigentes (serração, por exemplo) e a quantidade de óleo utilizado é mais pequena possível.
Respondem favoravelmente ao nível da segurança de utilização, propriedades lubrificantes e pelo respeito pelo meio ambiente. Desfavoravelmente apresentam o facto de não poderem ser aplicados na maioria das máquinas ferramentas do mercado, tornos, fresadoras, etc.
3 – óleos solúveis, são os mais frequentes no mercado, são os óleos que podem ser diluídos em água.
Apresentam um grande rendimento, pois são utilizados em concentrações baixas.
Os aspetos favoráveis são o controlo de custos, as capacidades refrigerantes e lubrificantes, o desempenho ambiental e a segurança para o operador. O único aspeto desfavorável é que como grande parte da emulsão é composta por água, as emulsões acabam por ser muito sensíveis aos ataques bacteriológicos e à mudança do pH.
Devem ser devidamente acompanhados por forma a garantir uma maior longevidade das emulsões, e em melhores condições de utilização. Dentro dos óleos solúveis podemos ter os sintéticos, semissintéticos e minerais.